O evento marcou o início de novas oportunidades para os concluintes, que chegam ao mercado com uma formação sólida e reconhecida. Veículos de imprensa da cidade, como a Rede Gazeta e o Jornal Itatiaia, acompanharam a solenidade e destacaram a relevância dessa conquista, que contribuirá para fortalecer a rede de saúde do município e impulsionar a economia local por meio da qualificação e inserção profissional. A presença do Instituto Eurofarma em Montes Claros, onde está em construção o maior complexo industrial farmacêutico da empresa na América Latina, reforça o compromisso com o desenvolvimento social. Desde 2023, a iniciativa é realizada em parceria com o SENAC e oferece bolsa de estudos integral, ajuda de custo e acompanhamento sociopedagógico, garantindo acesso e condições para a conclusão do curso. Além dos recém-formados, uma segunda turma já está em andamento em Montes Claros, com 37 alunos e previsão de formatura para 2026, buscando ampliar o impacto local na qualificação de profissionais e no atendimento à demanda da rede de saúde.
Com o tema “Interfaces entre políticas públicas, pesquisas e a sala de aula”, o evento reuniu especialistas, pesquisadores e educadores de todo o país para discutir caminhos possíveis para uma alfabetização mais justa e de qualidade. A programação contou com a apresentação do relato de experiência de educadoras do Instituto Eurofarma, que compartilharam os resultados do “Projeto Biblioteca de Classe”. A iniciativa, inspirada na pedagogia de Paulo Freire, propôs o envolvimento ativo das crianças em todas as etapas de construção e uso da biblioteca como espaço de aprendizagem viva. “Envolver as crianças em todas as etapas do projeto foi essencial para que compreendessem, na prática, como esse espaço funciona. Desde a roda de conversa inicial, nossos pequenos foram convidados a compartilhar seus saberes sobre o universo da biblioteca”, explica Celina Carvalho, educadora do projeto Matéria-Prima. Daiane Trindade, assistente de coordenação, destacou que o congresso representou a chance de compartilhar práticas com outros educadores e fortalecer o trabalho desenvolvido pelo Instituto. “Estamos comprometidas com estudos constantes para fortalecer nossos projetos pedagógicos e contribuir para que o Instituto Eurofarma seja cada vez mais uma referência na área da educação.” Para a educadora Rosi Barreto, que fez sua primeira apresentação em um congresso, a experiência foi desafiadora e, ao mesmo tempo, gratificante. “Pudemos mostrar como a leitura, tratada como prática social, transformou a rotina da sala e fortaleceu a autonomia dos estudantes. Foi um orgulho pessoal e uma oportunidade rica de escutar relatos semelhantes e refletir sobre o impacto do nosso trabalho.” O congresso reforçou a centralidade da educação na formação de sujeitos autônomos e críticos e apontou para a importância de práticas pedagógicas intencionais, como a desenvolvida pelas educadoras do Instituto Eurofarma.
Na última semana, o Instituto Eurofarma esteve ao lado da Secretaria Municipal de Educação de Itapevi na 5ª Jornada Pedagógica, que trouxe o tema “Escola e Diversidade Étnico-Racial: Respeito às Diferenças”. O encontro lotou o Teatro Municipal e mobilizou cerca de 1,5 mil profissionais da rede entre gestores, professores e equipes administrativas, em dois dias de troca de práticas, reflexão e formação. “Hoje, estamos presentes na vida de 360 crianças em projetos de contraturno escolar e de cerca de 500 jovens em cursos de formação profissional aqui em Itapevi. Para nós, estar próximos da rede pública de ensino e contribuir ativamente com a formação dos professores e gestores é uma forma de amplificar nosso impacto e alcançar nossa missão”, destaca Júlio Lima, gerente do Instituto Eurofarma. A Jornada reforça um movimento contínuo pela educação étnico‑racial: sensibiliza docentes e equipes de apoio enquanto fortalece identidades e amplia práticas pedagógicas que valorizam as diferenças. A fala “Justiça Curricular e a Escola como Espaço de Reparação Histórica”, conduzida pelo historiador e doutor em Educação Elias Brito, do Grupo de Educação e Pesquisa em Justiça Curricular, inspirou reflexões profundas sobre o papel da escola na construção de uma sociedade antirracista. “Fui recebido com acolhimento e atenção genuína pela equipe da Secretaria e do Instituto Eurofarma. Em um ambiente de escuta e troca, compartilhei reflexões e aprendi com as práticas inspiradoras de educadores comprometidos. Saio ainda mais convicto da força da formação continuada e do valor do diálogo entre teoria e prática. Momentos assim renovam a certeza do papel transformador dos educadores. Por isso, sigo inspirado”, afirmou Elias Brito. Também participaram do debate Patrícia Dantas de Sá, educadora com experiência em gestão escolar e desenvolvimento de projetos pedagógicos voltados à inclusão e valorização da cultura, e Etiene Cristina da Silva Ferreira, pedagoga e pós-graduada em Cultura Afro e Indígena.
